quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Vício em jogos

Olá pessoal Bem vindos ao nosso Blog!, hoje vamos falar de vício em games uma coisa muito frequente entre jovens ultimamente.

Muitas pessoas se questionam se jogos de videogame induzem comportamentos na pessoa fora do jogo, mas eu vejo uma concomitância e não necessariamente uma causalidade, é a personalidade usual do sujeito que realimenta o jogo.
Os pesquisadores da Universidade de Brock no Canadá encontram aumento de agressividade em jovens que jogam games, no entanto, segundo o estudo:
“A análise levou em conta alguns outros fatores na vida dos adolescentes que provavelmente explicariam o aumento da agressão, incluindo “sexo, divórcio dos pais e uso de drogas.”
No entanto, o estudo deixa em aberto a distinção entre correlação e causalidade.
Como não existe um estudo conclusivo, ainda noto que as personalidades mais aderentes à violência do jogo são aquelas que têm comportamentos agressivos ou passivo-agressivos (agressividade contida em forma de negligência) – como no caso do chinês que esfaqueou um amigo.
Cada jogo tem sua personalidade e narrativas próprias, uns inspiram ação, outros liberdade, muitas exacerbam a violência e a maioria evoca no jogador a ideia de que ele é o centro do mundo e a fonte suprema de poder.
Quando um sujeito jogava Mario Bros no nintendinho é como se toda a realidade pessoal se diluísse num objetivo monotemático, salvar a princesa do inimigo. Nessa jornada heroica toda a complexidade da vida se reduzia alguns pulos e piruetas. Essa é a isca.
Já num jogo como o “Journey“, o que é estimulado e realçada é a fluidez e generosidade. Os tendenciosos a atitudes compassivas se identificariam mais com essa narrativa do que com um jogo como Assassin’s Creed.

A pessoa que se sente existencialmente fragilizada e sem muito suporte de pessoas queridas, sem um trabalho realizador ou com uma vida significativa estão mais vulneráveis à megalomania associada ao jogo.
Os meninos, em particular, são mais fisgados nessa compulsão, por conta de predominância de testosterona no organismo.
O Dr. John Coates da Universidade de Cambridge percebeu que “o aumento dos níveis de testosterona e de cortisol predispõem os corretores [de bolsa de valores] a tomar riscos“, “no entanto, se a testosterona se tornar excessiva no organismo, como pode ocorrer facilmente em situações de bolhas especulativas, o gosto pelo risco pode se tornar obsessivo”.
No jogo, o cérebro produz sensações de recompensa e prazer que ganham disparadamente se colocadas lado a lado com a interminável sensação de não realização pessoal que muitas pessoas carregam.
Eu diria que é até uma covardia competir com a sensação agradável produzida neurologicamente por um jogo. Como disse no texto do alcoolismo, o risco está nesse detalhe.

Segundo o médico André Malbergier, professor do Departamento de Psiquiatria na Faculdade de Medicina da USP:


 fonte:papodehomem.com.br

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